sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Plano Nacional de Direitos Humanos - O engodo

O Brasil é sui generis na edição de idéias atrasadas e elas reverberam na sociedade como verdades absolutas. Douram a pílula, apontam como a solução de problemas passados e futuros. De imediato sai na defesa destas maluquices alguns entendidos que vendem o peixe como uma grande obra. Vocês devem saber do que estou falando. É a estrovenga denominada de Plano Nacional de Direitos Humanos. A obra tem as mãos de um gênio das ideologias atrasadas, o obscuro e nacionalmente desconhecido Paulo Vannuchi, sob os auspícios do presidente Lula, que para variar disse que assinou o decreto sem ler (deve dar sono). O texto que li (que não me deu sono e sim incredulidade) é um amontoado de baboseiras ideológicas no mais tosco socialismo tropical, típico de gente que não tem o que fazer. Dentre os absurdos está um que não deveria nem ser cogitado. É o que trata da retirada da Justiça a prerrogativa de expedir mandados de reintegração de posse de imóveis rurais e urbanos invadidos. Ou seja, o que se propõe é haver um audiência entre invasores e proprietários a fim de dirimir o conflito, óbvio com os ocupantes sem arredar o pé da propriedade invadida. É a velha mania do assembleísmo como máscara para o que eles defedem ser uma maneira democrática para a solução de conflitos. A proposta é tão cretina que não deve merecer qualquer avaliação. Primeiro que afronta a constituição federal, por tirar a independência do Poder Judiciário (típico das cabeças com mentalidade totalitária, no mais puro Gramsci) e segundo que uma idéia deste porte levaria a uma insegurança jurídica tão grande que a propriedade privadas seria levada as favas. Outro aspecto é a criação de um comitê (essa gente imbecil adora esta palavra) de imprensa para avaliar os conteúdos dos jornais, emissoras de televisão e rádio que não respeitem os direitos humanos, ou seja, em outras palavras, censura na sua acepção mais esquerdóide possível. Em país sério essa gente seriam defenestradas do poder e jogadas no limbo do esquecimento, ou então, enviads ao paraíso deles - Cuba. Dizem que o texto foi amplamente discutida com a sociedade em todo o Brasil. Conclamo aos meus leitores que me apontem onde tais cretinices foram discutidas, pois não lembro onde elas aconteceram se é que aconteceram. Esperamos que o Congresso Nacional jogue no lixo esse entulho do atraso, fruto de um trabalho de bobocas e boçais.

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