domingo, 14 de agosto de 2011

Uma questão de ordem

Prezado voltei. Estive afastado em razão de viagens, curso de doutorado e outras cositas más. A periodicidade será como antes. Sempre aos domingos. Vamos lá então.

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Por estes dias será apreciado no STF a possibilidade de não haver mais Exame de Ordem para os alunos saídos das faculdades de direito de todo o país. A ação foi proposta por um formando que perdeu por diversas vezes o exame. Os argumentos ainda que toscos querem de todas as maneiras por fim o mais sério e criterioso exame de seleção para ingresso na atividade profissional. Numa sociedade que menospreza o mérito como elemento de ascensão social e profissional eliminar esta forma de avaliação é estabelecer a mediocridade como parâmetro a ser seguido. Não é crível que alguém em sã consciência opte por acabar com o Exame de Ordem. Diz os defensores de sua morte que este exame não avalia a competência e as habilidades necessárias para se tornar um bom advogado. Ledo engano. Não se tem outro mecanismo confiável que possa medir os conhecimentos de um bacharel recém-saído da faculdade de direito senão o exame. O grande número de reprovados é reflexo de vários fatores. Um deles é a má qualidade do ensino jurídico no Brasil. E pelo o que tenho visto, mesmo aqueles que passaram por este exame, mostra que os novos advogados tem uma formação muito deficitária, associada a um pensamento fortemente ideologizado por conceitos esquerdoides aprendidos nas bancas acadêmicas, tai o lixo do “Direito Achado nas ruas” que não me deixa mentir. Associado a este ranço intelectual menor está má formação humanística, onde os profissionais jamais leram um livro inteiro em toda a sua vida, apenas resumos e apostilas, para ficar somente nos livros técnicos. Se reprovam muito, não porque o exame é ruim, mas as escolas que formam que deveriam ser mais exigentes ou deveriam ter mais qualidade. Pena que as demais profissões ainda não tenha um exame deste tipo para avaliar os alunos saídos das faculdades.

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