domingo, 22 de novembro de 2009

Ô paí ó!

Na última semana o Presidente República esteve Salvador. Entre os compromissos estava o de receber o Presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas e sabe-se lá porque escolheu a Bahia para encontrar-se com Lula e ainda teve de acompanhar uns compromissos no mínimo exótico, pelo menos para ele, como o reconhecimento de comunidades colombolas. Bem deixa isto prá lá. Vamos ao que interessa. Em discurso na Praça Castro Alves, com as costumeiras bobagens de sempre, afirmou duas coisas: Uma será que o dia 20 de novembro será feriado nacional, em homenagem a Consciência Negra (a minha por exemplo é limpa e incolor) Teremos então dez feriados nacionais, nuncaantesnestepaíz, tivemos tantas datas comemorativas. A outra coisa dita foi de que em um ano estaremos comemorando, no caso ele, eu não, um ano da aprovação do Estatuto da Iguladade Racial. Para os que não sabem é aquela lei de autoria do Senador Paulo Paim, o ruim, que entre as asneiras contidas no texto está o de privilegiar os de cor escura nos concursos públicos com cotas, além de outras sandices. Como se isto fosse reparar erros do passados acabando com as desigualdades. Quando a falta de oportunidades atingem a todos, independentes de sua epiderme. O irritante é ter gente que acredita que a edição de uma lei discriminatória, contrária a nossa constituição será a alavanca para a solução dos problemas socias que afligem a todos, sejam eles brancos, negros ou amarelos. A promulgação da lei irá criar uma um grupo de privilegiados em detrimento de outros, ou seja, uma descriminação ao contrário. No Brasil é assim, as mentes mais tacanhas sempre encontra platéia para bater palmas e acreditar nas bobagens mostradas. Há até "intelequituais" que lançam argumentos dos mais estapafúrdios para corroborar o argumento de que a lei é uma conquista da comunidade negra. Coitados. São todos desprezíveis.

3 comentários:

  1. Luiz Bruno Sobral dos Santos22 de novembro de 2009 às 10:00

    A meu ver é inconteste a discriminação trazida por esta lei, entrementes, é necessária, senão imperiosa, a ponderação deste entendimento, haja vista, se tratar duma atitude tomada, em linhas gerais, em moldes legais e democrático, pois seria utópico acreditar que os negros conseguiria com suas próprias forças galgar os degraus desta selvagem sociedade seletista e discriminatória.
    Isto digo, citando como exemplo a imoral empreitada protagonizada por grandes empresas multinacionais que se aviltaram a realizar exames genéticos nos candidatos que buscavam empregos em seus quadros, com a intenção de eliminar dos certames aqueles que tivessem uma propensão a apresentar alguma doença no futuro, ressalte-se, propensão. Ora, se até mesmo o íntimo, o gene do indivíduo é vítima deste tacanho e infame preconceito, imagine a sua epiderme? O Brasil é racista, eu sou racista, somos todos racistas, só não sabemos em que grau, mas que somos, somos. Pergunte a sua consciência, seja ela branca, negra, incolor e/ou transparente, sendo ela sincera ela responderá.

    Saudações Jurídicas e Democráticas*

    P.S.: Pois como bem preleciona Gramsci, a verdadeira democracia é aquela em que a minoria é ouvida e respeitada, o resto é resto, mas nunca será democracia.

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  2. Explicando Direito, que direito? Das maoirias ou da minorias.
    Argemiro, seu texto é redículo,querendo atingir o presidente com sua salada mista.
    Faça um comparativo entre seu texto e o comentário
    de Luiz Bruno Sobral.
    O Bruno diz que somos todos racistas em maior ou menor grau, você além de racista em grau maior é preconceituoso como são a maioria de todos os colOnistas da grande imprensa.
    Leia novamente P.S.: Pois como bem preleciona Gramsci, a verdadeira democracia é aquela em que a maioria é ouvida e respeitada, o resto é resto, mas nunca será democracia.
    O seu pensamento não se identifica com GRAMSCI.
    Fernando Ferreira

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  3. "Coitados. São todos desprezíveis".


    Este trecho, mais um das sandices do autor do blog, demonstra claramente qual o o seu estilo de argumentação: o "argumento ad homini", isto é, contra a pessoa. Não dispondo de cabedal argumentativo capaz de sustentar suas lamentáveis posições ideológicas, ele simplesmente ataca, chinga, enfim, tenta desqualificar o adversário através de citações ridículas como as supracitadas, o que é de todo imaturo à quem se propõe a explicar o direito, Este blog jamais explicará nada...

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