domingo, 14 de fevereiro de 2010

Beatles

Esta semana caravalesca não tratarei sobre os temas de Direito. Apesar de assuntos importantes como o PL de um deputado que pretende reformar o CPC excluido os Embargos Infringetes, inclusive uma entrevista com o constitucionalista alemão Peter Häberle muito interessante e reveladora. Falarei sobre música (no primeiro post disse que trataria não só temas ligados ao Direito, mas também a música, cinema e literatura), em especial sobre o lançamento ou relançamento como queiram dos CDs dos Beatles remasterizados digitalmente. Sei que já falaram tudo sorbe a banda, mas como fã incondicional, não posso fugir do tema. Então vamos lá. A sonoridade é muito melhor dos discos lançados nas décadas de 80 e 90, onde o som era muto pasteurizado, com arranjos sem vibração e muito parecidos entre sí, tirando assim a originalidade das gravações. O que se ouvia eram uma música com som metalizado decorrente das mixagens eletrônicas e com um eco insuportável. Parecia uma banda new age cheia de teclados. Após dez anos de trabalho árduo dos estúdios Abbey Road, em especial de seus engenheiros de som que são os melhores do mundo, foi disponibilzado no mercado a discografia completa com a sonoridade da epóca de suas gravações. Isto só foi possível porque este estúdio é detentor das fitas originais guardadas a sete chaves e que nunca sairam de lá. O que se ouve é fantástico. Percebe com perfeição a batida de Ringo Star sem aquele som eletrônico ou o eco insuportável dos cds anteriores, descaracterizando a força da música dos garotos de Liverpool. Acompanha neste lançamento (tenho todos) um mini documetário com imagem inéditas e as vozes do grupo e de seu diretor artístico George Martin comentando cada disco. Soma-se a isto o aspecto gráfico das capas com fotos, sendo algumas inéditas. As gravações parecem que foram feitas ontem o que favorece mais ainda a percepção da genialidade de seus membros. Os arranjos ficaram mais leves e soltos como sempre desejaram os músicos. Escuta-se com nitidez os experimentos musicais tidos naquela epóca como revolucionárias e que até hoje ainda são (você me entederá quando ouvir "Stramberry Filds Forever"). Se você gosta de boa música e de ruim também não deixe de ouvir. O meu predileto é Sargent Papper's Lonely Heart com a música "A Day In the Life" musica e letra de Lennon e o disco genial Abbey Road, com a banda não mais se entendendo, mas que não se furtaram de realizar um trabalho primoroso. Em outra oportunidade comento a biografia sem concessões de Lenonn e uma sobre McCarteney ainda sem tradução para o português que só tive a oportunidade de ler uma resenha no New York Review of Books.

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