Li recentemente duas entrevistas de figuras que muito provavelmente foram trazidas de alguma máquina do tempo ao contrário, quero dizer, estavam no sec. XIX e aportaram no Brasil em 2010. Suas idéias e pensamentos parecem ter sido tiradas daquels livros mofados e carcomidos pelo tempo na defesa de teses que beiram o rídiculo e tentam engambelar o leitor com construções ideológicas que Marx e Lenin é chulé diante de tanta bobagem ditas. Vejamos então por ordem de importância ou desimportância como queiram. O primeiro foi Fábio Konder Comparato, publicado pel Agência Brasil. Este jurista diz que o PNDH 3 (Plano Naional de Direitos Humanos) se faz justiça punindo os militares que cometeram crimes de tortura no período da ditadura e que todos são culpados pelos atos cometidos. Repito a sua expressão "todos". Viram só, ninguém escapa a sanha justicialista. Se a lei de anistia de 1979 foi decorrente de um grande acordo que envolveu todos os seguimentos sociais, inclusive a OAB, por que somente agora descobriu-se que mesma não serve mais devendo portanto punir os torturadores? Já que é para punir, vamos então enquadrar os envolvidos no terrorismo com vítimas promovidos pelos que estavam na clandestinidade. Outra sandice dita é que a única ambição do plano é alterar os índice de medição de produtividade da produção agrícola! Interessante, esqueceu-se o jurisconsulto que o texto surrupia a possibilidade do magistrado de conceder liminares nas reintegrações de posse somente após uma audiência pública com as partes envolvidas. Sobre isto ele nada disse. Aduz ainda que a imprensa está nas mãos dos grandes empresários, longe portanto das mãos do povo. Se é assim então, vamos censurar estes nefastos jornais e canais de televisão, afinal o povo precisa por fim a estes veículos a serviço dos grandes empresários. Faça-me um favor! Por que não compram uma passagem somente de ida para a Venezuela ou para o paraíso comuna caribenho de Cuba. A outra entrevista foi de uma juíza paulista no site do MST (sim eles se servem dos mais horripilantes meios burgueses de obtenção e divulgação de informações). Esta senhora pertence a Associação de Juízes para Democracia (sabe-se lá para que serve esta agremiação), esta mesma que homenageou os bandidos da MST. Pois bem, vejamos o que disse. Ela afirma que o plano prevê uma modernização da gestão e agilização do funcionamento da justiça, ou seja, suprime-se o poder geral de cautela dos juízes na apreciação das liminares e deixa o cumprimento da decisão judicial a uma assembléia envolvendo invasores e propreitários de móveis seja rural ou urbano. Nem Stalin teve idéia tão original. Inquinada pelo fato desta associação, como é nome mesmo, Juizes para Democracia, ter homenageados os invasores e militantes do MST, a sábia jurista disse que se tratava do reconhecimento da lutas desta parte da população alijada do contexto histórico do Brasil, ou seja, se você invade a propreidade particular ao arrepio da lei o torna herói da causa brasileira. Sei não, esta gente não tem o minímo do senso do rídiculo.
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