domingo, 4 de abril de 2010

Lei só é boa se for para os inimigos.

Neste blog sempre me reservei a tecer comentários acerca das inúmeras bobagens ditas pelo presidente Lula. Primeiro porque o que ele diz não é digno de nota. Sua metáforas são primárias e o português ruim. O seu desprezo a leitura já foi dito pelo próprio, o que torna mais insignificante a sua retórica (não me venha com essa idéia chulé de preconceito, de que presidente intelectual deixou o país pior e que sem nenhum estudo chegou a presidência. São argumentos de gente com o mesmo nível intelectual do Lula). É sabido por todos que o mesmo se vangloria de sua ignorância e que não fez nenhum esforço para preencher o terrno baldio que é o seu cérebro. No entanto nas últimas semanas em razão das multas sofridas impostas pelo TSE por fazer campanha eleitoral antecipada de sua candidata passou a falar bravatas e ironias da decisão ao qual foi punido. Chegou até numa inauguração de uma promessa de obra (sim, o presidente inaugura até assinatura de projeto, se vai construir ou não é um mero detalhe) a insuflar uma claque, ops! desculpe, platéia a fazer uma vaquinha para pagar a multa. Trata-se do mais deslavado desrespeito a uma corte da justiça, típico de quem não está acostumado a ter a lei como parâmetro de civilização. Ela só é boa se for para os seus detratores. Já imaginou o primeiro ministro inglês debochando da justiça? Ou o presidente americano? Seria motívo para sérias reprimendas tanto da população quanto dos outros poderes da república. A idéia de república do insígne presidente é de que os poderes são harmônicos e independentes desde que não tenha que aplicar a lei sobre os seus atos e não pertube a sua "governança". Ele já disse que o TCU somente atrapalha e que deveria haver um grupo de notáveis para aprovar o andamento de seus projetos do PAC, longe de qualquer fiscalização. Não custa lembra que o partido do presidente votou em bloco contra a lei de responsabilidade fiscal. Onde estava o judiciário que não se manifestou?

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