Amanhã será publicado o acórdão do STF sobre a extradição do assassino Cesare Battisti. Resta saber se o presidente Lula acatará ou não a decisão do supremo. Ele está em uma encruzilhada. Se manda o bandido de volta a Itália, estaria desprestigiando o seu ex-minitro da justiça Tarso Genro, que em parecer pra lá de equivocado, cheio de argumentos vazios e carregado de ideologia rasteira, defendia a permanência do italiano sob a alegação de que o mesmo estava sofrendo perseguição política da ditadura ferrenha que assola a Itália e que o mesmo devia ser tratado como asilado político e finalmente o julgamento de seus assassinatos foi puro ato de injustiça com clara intenção de cassar a sua liberdade. Enfim, a Itália é uma ilha (Ops! Me fez lembra de um lugar, onde é está instalada a mais sólida das democracias e os melhores charutos) de perseguição daqueles contrários ao seu regime. Se o dignissimo presidente não extradita o bandido, cria um clima de desconfinça e antipatia com o STF, ruim até para quem está em fim de governo e por tabela com o governo italiano. No dia de hoje o Lula recebeu uma espécie de "memorial" com parecer de alguns, digamos assim, luminares do constitucionalismo entre eles o Dalmo Abreu Dalari e Nilo Batista afirmando que o Battisti é vitima de perseguição política, portanto, em observação ao Tratado de Extradição entre Brasil e Itália não deve ser mandado de volta ao seu país (durma com um barulho desse). Alguém deverá ler estes argumentos ao presidente (numa versão mais simples e ilustrada) e espera-se que a razão sobreponha ao ideologismo rastequera e se faça justiça mandando de volta o sujeito que matou a sangue frio quatro pessoas e que foi duas vezes julgado e condenado pelas leis de um pais de democracia forte e instituições sólidas.
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