quinta-feira, 22 de abril de 2010

Não comentei antes, comento agora

A atuação de dois juízes e que foi notícia nas últimas semanas merece uma reflexão. Primeiro diz respeito a soltura do assassino confesso dos menores no interior de Goías. Questionou-se se conduta adotada do magistrado em libertar o acusado que solto cometeu os aludidos crimes. Não se está aqui em apontar idiossincrasia do juiz no processo penal sob sua responsabilidade, mas pelo menos deveria ter o cuidado de levar em consideração o laudo de sanidade e o parecer do ministério público que eram contrários a soltura ao bandido. Afirmou o dileto representante do judiciário em entrevista coletiva ,- sim juiz também concede coletiva, que não se arrepende de nada e que se fosse possível faria tudo de novo. Estes argumentos beiram a arrogância e apenas corroboram a imagem de uma justiça que tenta transparecer que não falha. Falhou sim, o nobre magistrado e o resultado é conhecido de todos. E não vale a velha desculpa de que tem processo demais, o judiciário não lhe dá estrutura e coisas tais, isto não cola. Se tem estes problemas, procura outra profissão. Além da arrogãncia, comum em alguns profissionais do direito, falta-lhes sem sombra de dúvida conhecimento, não o jurídico que é obrigação, mas cultura mesmo. Muitos não ampliam o seus horizontes e acham que o domínio do "juridiquês" é suficiente pra prolatar sentença ou redigir petição. Outro notícia envolvendo magistrado, foi a aposentadoria compulsória proprcrional da juíza que mandou para uma cela uma menor de quinze anos com diversos presos e ao qual foi vítima de diversas atrocidades. Somente foi afastada por denúncia da imprensa, pois caso contrário, muito provavelmente estaria ainda no exercício de sua atividade. A punição não termina por aí, ela ainda pode perder a aposentadoria e torço que isto acontença. Casos como estes dois é representativo de que não existem vestais, seja em qualquer profissão. Magistrados erram, assim como advogados e promotores. Todos devem ser punidos se suas condutas levam a erros incomensuráveis.

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