Pragmatismo é uma das tônicas em qualquer realização de atividades comerciais. Isto se estende a todo e qualquer pais que deseja inserir no mercado internacional num mundo cada vez mais, hum.....! digamos globalizado (não teve jeito de fugir a este chavão batido e rançoso). Buscar parceiros comerciais é prática corriqueira em qualquer governo que se preze. Mas aqui na república da Banânia as coisas não funcionam como manda a cartilha da diplomacia tradicional. Esta semana o apedeuta (este adjetivo não é de minha lavra, mas de Reinaldo Azevedo e o seu significado procure caro leitor no dicionário) presidente da república celebrou um acordo comercial com um expoente da economia mundial situado na Africa chamado Guiné Equatorial. Presidido por um chefe que está a mais de trinta anos no poder, numa das mais cruéis ditaduras do mundo. Inquirido o Ministro das Relações Internacionais sobre celebrar tais acordos com déspotas e não reconhecer governo eleito democraticamente de Honduras, a sua resposta foi um singelo “negócios são negócios”. Já disse aqui em posts anteriores a revolução ideológica por quem passado o Itamarati e que o Barão de Rio Branco deve estar tremendo em seu túmulo, pois a instituição que tanto lutou par ser a elite do funcionalismo público brasileiro, que teve Jaquim Nabuco, Oliveira Lima, Rui Barbosa, Afonso Arinos e muitos, está na sua pior crise. O acentuado viés ideológico dos mais rasteiros tem sido empregados para dar satisfação a cornucópia esquerdopata instalada nos poderes de Brasília. Privilegia a busca de países que tem pouco peso no cenário internacional, seja do ponto de vista político ou econômico, e espera com esta atitude dar uma resposta contra “imperialismo americano” e a sanha “colonialista da Europa” de outrora. O ridículo disto tudo foi o presidente dizer naquele português de botequim de que vai pressionar os empresários da empresas aéreas brasileiras a realizar vôos regulares aos países da Africa, pois quando o povo deste continente deseja realizar negócios, os aviões param em Paris e como nesta cidade tem tudo, não precisa vir ao Brasil. Que o cérebro do presidente é um deserto de leituras, que o máximo que leu foi na vida foi o seu número na cédula eleitoral, por via de consequencia não deve levar a sério ao dizer tais sandices. As posições da política externa do Brasil é alvo de ridicularização internacional. Levará anos para recompor as cretinices perpetradas mundo afora.
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