domingo, 20 de fevereiro de 2011

A justiçaeo mundo empresarial

Esta semana a Justiça Federal condenou dois executivos da Sadia a 21 meses de prisão e depois as penas foram convertidas em prestação de serviços comunitários sob a acusação de especularem com ações decorrentes de informações privilegiadas na bolsa de valores de Nova York. A imprensa deu destaque afirmando que se tratava de uma punição inédita nos tribunais brasileiros. Pois bem, tal fato muito mais importante que seu ineditismo, trás um alento na formação de boa parte do magistrado. O conhecimento além dos manuais de direito de certas peculiaridades que o mundo exige, entre eles as especificidades do mundo corporativo que passam ao largo da formação dos juízes.Digo isto em razão de muitos deles mal sabem aplicar a lei de recuperação judicial e falência, o que levou alguns tribunais terem treinamentos ministrados pela Fundação Getúlio Vargas com a intenção qualificar melhor tais profissionais. Isto é fundamental, porque a qualidade da condução dos processos envolvendo empresas que a cada dia são tomadas por rotinas próprias longe do universo jurídico, levam a ter uma resposta mais rápida e eficaz sobre suas demandas, sem afetar a continuidade de seus negócios e ter prejuízos. É alvissareiro a recente decisão.

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