O distinto ex-presidente no crepúsculo de seu mandato cometeu mais um de suas ilegalidades manchando o pouco que fez em seu auspicioso mandato. Não estou falando em acatar um “parecer” a AGU para impedir a extradição do bandido Battisti que comento depois. Mas foi a farra da concessão dos passaportes diplomáticos para toda a família (carinhosamente apelidado por Reinaldo Azevedo em seu blog de Família Soprano e Andando). A lei que regula a emissão de passaporte diplomático não deixa margem a interpretações duvidosas. Diz textualmente quem tem direito a possuí-lo. Com certeza que a família do distinto ex não se enquadra dos casos descritos na legislação. O pior de tudo foi o escárnio e a falta de compostura como foi tratado o assunto pelos envolvidos que se comporta como se fosse um favor do governo federal conceder-lhes tais benefícios. Não se poderia esperar atitude diferente em razão dos exemplos que aprenderam em casa e de intensa vida pública de seu chefe. O interessante que a atual presidente mandou que se fizesse um estudo com a intenção de estabelecer regras mais claras para concessão do passaporte, como se lei já não tivesse regras cristalinas em seus artigos. O pior de tudo foi a resposta daquele intelectual do atraso, que ocupa o cargo de assessor de assuntos internacionais da presidência da república dizer que o assunto é irrelevante e deve ser coisa daqueles 3% que não aprovam o governo do ex mandatário. Pelo seu raciocínio torto, como seus dentes e seu cérebro, se a maioria aprova, as calendas com os pruridos éticos e a lei.
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