O que se vê no país nas últimas semanas nos jornais sobre liberdade de imprensa e opinião nos leva a pensar que ainda não estamos salvos de uma horda de figuras decrépitas que parecem ter saído dos muros do Kremilin lá dos idos de 1938. Um destes elementos que responde processo no STF apontado pela Procuradoria da República com a alcunha de “chefe de quadrilha”, disse em terras baianas que que a “imprensa abusa do direito de informar”. O seu ex-chefe diz em palanque num comício, os mais bestiais argumentos contra a liberdade de expressão, pondo a culpa da denúncia dos escândalos ocorridos no seu governo a futrica e tentativa de golpe. Esquece o insigne chefe da nação a existência de uma Constituição Federal que entre as suas cláusula pétreas está a da liberdade de imprensa, alias, constituição esta que foi vítima de votação em bloco contrária do seu partido ao texto. Insatisfeito com os rumos, seus acólitos através da organização das tais Confecom's busca o que eles chamam de controle social da mídia. Uma forma de monitorar os jornais, a televisão e tudo mais que sirva de manifestação de idéias, ou seja, um modo de implantar os ideais de stalinistas e assim ter controle total do que é divulgado, ficando apenas as notícias a favor, contra nem pensar. Esse pessoal não sabe conviver com opiniões contrárias, com o pluralismo de idéias, liberdades seja ela de que ordem for. Desdenham dos fatos incontroversos horripilantes de corrupção nos mais altos cargos do poder executivo, pondo a culpa na divulgação notícia e escondendo os seus corruptos na mais pura desfaçatez. As entidades da sociedade civil ainda reagem timidamente sem a veemência que se espera delas. O presidente escorado na popularidade tem cometidos as mais barbaras sandices sem nenhum pudor. Fica evidenciado que os valores morais e éticos é uma coisa menor se a aprovação de 2000% da população lhe confere a possibilidade de dizer e fazer o que der na telha. Os que o cercam, alguns até alfabetizados, deveriam lhe apontar que já extrapolou o limite do aceitável e que o país tem leis e pasmem deve ser respeitado até pelo presidente da república! Aqui na Bahia um semi letrado, metido a professor, escreveu no jornal local de grande circulação que os jornais do sul somente aponta coisas ruins do governo federal, desconsiderando as coisa boas. O triste de seu argumento, pequeno como a sua importância, é apontar quem são os 4% que são dizem ser ruim ou péssimo na administração do presidente da república. O que me preocupa não o que pensa um cérebro de peixe deste, mas o seu comportamento em sala de aula com idéias tão toscas. Fica parecendo que pode se roubar a vontade, mas se a condição de vida das pessoas melhoraram, as favas os valores éticos. Temos que ficar alerta, pois este pessoal não vai sossegar enquanto não mudar a constituição e suprimir direitos que custaram longos anos de luta.
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